![]() Código do projeto | PDR2020-101-031010 Objetivo principal | Selecionar
as castas mais bem adaptada às condições climáticas previstas para as próximas
décadas, garantindo a sustentabilidade futura do setor nas regiões mais
afetadas, como é o caso do interior e Sul de Portugal. Região de intervenção | Alentejo
e CentroEntidade beneficiária | Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P. (INIAV) Data da aprovação | 2017-12-06 Data de início | 2018-01-02 Data de conclusão | 2021-12-31 Custo total elegível | 199 792,85
€ Apoio financeiro da União Europeia Apoio financeiro público nacional/regional Objetivos: 1. Elaborar um ranking de adaptabilidade de 189 castas: fenologia, resistência a condições ambientais severas e a vagas de calor recorrendo sobretudo a duas técnicas: a termografia aérea e a composição em isótopos estáveis. Em 2018 foi já estabelecido um ranking de resistência ao Escaldão; 2. Quantificar o potencial agronómico e enológico das castas mais bem adaptadas aos cenários de alterações climáticas: produção, grau alcoólico, compostos fenólicos e percursores do aroma, perfil sensorial e tipicidade dos vinhos; 3. Identificar marcadores moleculares de tolerância à secura e calor: para utilização em trabalhos futuros de seleção. Atividades: 1.1. Utilização de técnicas de observação fenológica em 189 castas cultivadas em duas situações climáticas muito diferentes, Estremadura e Baixo Alentejo; 1.2. Desenvolvimento de uma ferramenta para
a quantificação da eficiência do uso da água; 1.3. Estabelecimento das associações entre
características metabólicas e moleculares das castas e as suas respostas às
condições ambientais. 2.1.
Descrever o comportamento agronómico recorrendo a observações standards (porte,
vigor, fertilidade, características anatómicas, componentes da produção, etc.); 2.2.
Avaliar a influência da temperatura e das vagas de calor no metabolismo dos
compostos fenólicos ao longo da maturação. 2.3.
Avaliar as castas melhor adaptadas em termos de cinéticas de maturação (açúcar,
acidez total) (HE) e quantificar os respetivos metabolitos secundários
(composição fenólica, percursores do aroma) à vindima ou no vinho monovarietal; 2.4.
Estabelecer associações entre características metabólicas e moleculares das
castas e a qualidade dos respetivos vinhos monovarietais de forma a identificar
os marcadores da qualidade dos vinhos associáveis à casta; 2.5
Avaliar as características enológicas e perfil sensorial dos vinhos em função
da tipicidade pretendida para uma dada região Resultados
esperados: 1. Garantir a sustentabilidade futura do setor vitivinícola nas regiões mais afetadas pelas AC; 2. Disponibilizar ferramenta para
planeamento, gestão, avaliação de risco, aplicável às condições previstas para
as próximas décadas e às condições e variabilidade climática atuais; 3. Disponibilizar informação que permitirá
“pensar e desenhar” novos vinhos, no âmbito de um mercado global cada vez mais
competitivo. |