99 RICHTER
Referida na Portaria nº 380/2012 com o número de código PRT51012 [1] .
Em Portugal, a sua referência encontra-se preservada na Coleção Ampelográfica Nacional (CAN) com número de código PRT50511.
Figura na base de dados Vitis International Variety Catalogue (VIVC) com o nº 10064 [1].
Cruzamento interespecífico, de Berlandieri resseguier 2 x Rupestris du lot, realizado por Franz Richter, em 1902.
Superfície cultivada em Portugal: desconhece-se a área que ocupa atualmente, tendo sido muito utilizado num passado recente.
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[1] Röckel et al., 2024. Vitis International Variety Catalogue - 99 RICHTER (vivc.de) – acedido em julho, 15, 2025.
[2]
Extremidade do ramo jovem semiaberta; com fraca densidade de pelos prostrados; pigmentação antociânica forte e generalizada.
Folha jovem verde com reflexos bronzeados; página inferior da 4ª. folha expandida com fraca densidade de pelos eretos e prostrados sobre as nervuras e fraca densidade de pelos eretos entre as nervuras; pigmentação antociânica das 6 primeiras folhas com média intensidade.
Flor masculina.
Pâmpano porte ereto; entrenós e nós vermelhos com fraca densidade de pelos prostrados; gomos com pigmentação antociânica média.
Folha adulta reniforme, pequena e inteira, verde médio, apresentando nas nervuras principais pigmentação antociânica média; limbo involuto sem empolamento; dentes curtos e convexos; seio peciolar muito aberto, em V; página inferior glabra, com fraca intensidade de pelos eretos sobre as nervuras; página superior com pilosidade ereta e prostrada sobre as nervuras principais; pecíolo com fraca densidade de pelos prostrados e eretos.
Sarmento circular, costado estriado e castanho escuro.
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[2] Duarte, M. & Eiras-Dias, J. E. (1991). Catálogo de porta-enxertos mais utilizados em Portugal. Instituto da Vinha e do Vinho.
Microssatélites (SSR)
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Alelos (VIVC) [1]
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VVS2
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137 : 149
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VVMD5
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238 : 238
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VVMD7
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231 : 261
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VVMD25
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237 : 247 |
VVMD27
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192 : 208
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VVMD28
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220 : 236 |
VVMD32
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260 : 260 |
ssrVrZAG62
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196 : 210
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ssrVrZAG79
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251 : 263
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Muito vigoroso; mais vigoroso que o porta enxerto Rupestris du Lot e menos vigoroso que o 110R.
Produção média de material lenhoso; capacidade de enraizamento variável devido a alguns problemas no atempamento, com repercussões no sucesso da enxertia em enxertos prontos.
Facilidade de adaptação a solos com calcário ativo até 17%; possui uma resistência média à secura, sendo sensível à humidade, à salinidade e à filoxera galícola. Adapta-se bem a solos difíceis, pedregosos ou não, e compactos, superando o Rupestris du Lot.
Portugal possui um clone certificado para multiplicação [4].
Clone 3 JBP PT (a).
a) Responsável pela manutenção: Viveiros Plansel, (Despacho 24304/2001 de 24 de Outubro).
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[4] lista-nacional-de-clones-completa.pdf (dgav.pt) - acedido em julho, 15, 2025.
For citation please use:
Jorge Cunha, Francisco Baeta, José Eiras-Dias (year). Base de Dados da Coleção Ampelográfica Nacional, EVN. Available at: www.INIAV.pt (accessed month year).